VEG https://veg.blogfolha.uol.com.br Um blog sobre gastronomia vegetariana Thu, 01 Nov 2018 19:28:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Cinco produtos veganos que valem entrar no carrinho do supermercado https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/11/01/cinco-produtos-veganos-que-valem-entrar-no-carrinho-do-supermercado/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/11/01/cinco-produtos-veganos-que-valem-entrar-no-carrinho-do-supermercado/#respond Thu, 01 Nov 2018 09:00:41 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1811 Depois de muita luta, nosso dia chegou.

Cozinhar é uma delícia, mas nada mais prático do que ir ao supermercado e encontrar opções veganas de produtos prontos para o café da manhã, lanchinho e até churrascada com os amigos.

Nos supermercados, procure na seção de produtos naturais e integrais e também nas geladeiras. Às vezes é preciso olhos de águia. Lojas de produtos naturais e mercadinhos veganos são uma opção sempre certeira.

Confira cinco produtos que valem a pena levar para casa.

Pasta de soja Bem Me Quer (Foto: Divulgação)

Pasta de soja Bem Me Quer, da LifeCo
Ótima opção para comer como patê, com torradas e bolacha. Tem vários sabores, recomendo o de azeitonas.

Linguiça vegetariana da Goshen (Foto: Divulgação)

Linguiça de soja, da Goshen
Textura interessantíssima, bem temperada. Fica ótima frita e maravilhosa na churrasqueira.

Fique esperto, a linha anterior tinha clara de ovo na composição. A Goshen atualizou a receita, mas as duas opções ainda convivem nos freezers do mercado. Veja no rótulo se tem o selinho de vegan.

Glutadela

Glutadela, da Schillife
Sabe aquela saudade do pão com mortadela e tubaína? A Glutadela é feita com mandioca e glúten. Tem uma textura interessante e é bem temperada.

Vegetale, da Superbom (Foto: Divulgação)

Maionese vegetal, da Superbom
A Vegetale tem um sabor lembra muito o da maionese “original” e a textura é a mesmíssima. A marca é popular,  fácil de encontrar nos supermercados e lojas de produtos naturais.

Sorvete da Tofutti (Foto: Divulgação)

Sorvete da Tofutti
O verão está chegando. O sorvete da Toffuti é uma boa opção para quem cansou de picolé e sorbet de frutas. O sorvete de morango, raridade entre os veganos, é maravilhoso.

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Qual o futuro da comida vegana? https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/11/01/qual-o-futuro-da-comida-vegana/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/11/01/qual-o-futuro-da-comida-vegana/#respond Thu, 01 Nov 2018 09:00:41 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/1280px-Vegetable_Market_Unsplash-150x150.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1808 O veganismo tem somado cada vez mais adeptos ao redor do mundo. Uma indústria que já fatura milhões no Brasil, com um mercado consumidor cada vez maior e mais exigente.

Mas o que esperar do futuro da comida vegana?

Para chegar até aqui, passamos por diversas ondas: a soja, o seitan, o grão-de-bico e, mais recentemente, as castanhas. Tudo isso foi, ao longo do tempo, se revezando como a matéria-prima mais popular nas gôndolas.

O consumo é o verdadeiro ponto de mudança. Não há argumento sobre hábitos alimentares que seja mais poderoso do que uma prateleira cheia de opções no mercado da esquina. A praticidade é a chave.

Mas ter essa facilidade como norte levou a um exagero que já dá sinais de cansaço: a entediante junkie food vegana. Onde quer que se vá, proliferam hamburguerias com opções veg no cardápio, que incluem sempre um mergulho demorado no óleo quente.

Não se cresce em opções, mas em volume. Dezenas de hamburguerias: soja e grão-de-bico. Para o PF, o tradicional bifinho de soja. Buffet? Soja moída refogada, lasanha de carne de soja, almôndega de carne de soja, feijoada vegetariana com berinjela e linguiça, advinha, de soja.

Tudo isso surgiu da melhor das intenções. Uma geração inteira de veganos cresceu passando vontade. Enquanto todo mundo se esbaldava em lanchonetes, sorveterias e docerias, nos contentávamos com pão com salada. Enfim vencemos.

Mas exageramos tanto que é perfeitamente possível ser vegano e ter uma alimentação horrível, pobre em nutrientes e recheada de tudo o que deveríamos evitar.

Também proliferou a comida mal feita. A vibe do “Do It Yourself” que alçou vegetarianos “das antigas” a empreendedores, e a ânsia por atender um público cada vez maior, escorrega no amadorismo e improviso, que mais afasta e reforça os estereótipos sobre veganismo, do que aproxima novos adeptos.

Mas nem tudo é negativo. Sejamos justos.

Os pontos fora da curva são notáveis e merecem sempre destaque. Esse blog se encarrega disso, por exemplo. Restaurantes e lanchonetes (e até hamburguerias) que se empenham em criar, logo ganham um público cativo e nunca vêem o salão vazio. E merecem.

O movimento por uma alimentação mais purista e a reconexão com o alimento, que pulsa em iniciativas como hortas urbanas, PANCs e no ativismo do movimento ecopunk, também são um sopro de novidade.

Enchem os olhos, ainda que ofuscados pelo elitismo típico da alta gastronomia, os chefs que se empenham em estudos mais profundos atrás de receitas originais e prazerosas.

Aliás, é desse mercado phyno e da onda fitness glútenfóbica que surge um dos futuros do veganismo: o termo plant-based. Eu tenho uma birra especial por ele.

Em uma jogada de marketing para aproximar o público carnívoro que se preocupa com a saúde e dorme com culpa pela questão ambiental, chefs evitam o termo veganismo e propõe pratos “plant-based”. Tem funcionado.

Num outro flanco, a indústria também se mobiliza. Gigantes como Danone, Unilever e concorrentes fazem suas apostas no público vegano.

Nos EUA, nasce uma estrela. A Beyond Meat surgiu como uma startup que se propunha a fazer o hambúrguer mais similar o possível com a carne bovina. Com aportes milionários de figuras como Bill Gates, Leonardo de Caprio e da Tyson Foods (uma das maiores empresas de carne dos EUA), a marca conseguiu arrecadar US$ 90 milhões em rodadas de investimentos.

Os burguers da marca –sem soja, sem glúten e sem transgênicos– já estão nas prateleiras de 5.000 supermercados e 4.000 restaurantes do país. O próximo passo é lançar ações na Bolsa de Nova York e recolher mais alguns milhões.

Esse talvez seja o melhor exemplo do futuro do veganismo: chegar ao grande público com uma premissa saudável e mimetizando a carne de animais. O veganismo não é mais ativismo, é uma opção, uma nova rotina.

Vale a pergunta: Se o futuro é industrial, multimilionário e de posse das grandes marcas, o que restará para os pequenos empreendedores, que deram o start nessa revolução alimentar? É preciso se reinventar para seguir. A lógica do “melhor isso do que nada” acabou e só os criativos sobreviverão.

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Como ser vegetariano e estragar um almoço em família https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/10/04/como-ser-vegetariano-e-estragar-um-almoco-em-familia/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/10/04/como-ser-vegetariano-e-estragar-um-almoco-em-familia/#respond Thu, 04 Oct 2018 20:10:50 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/27112164033_380edb23e1_b-150x150.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1803 Almoço de domingo. Família reunida, a vó com sete quilos de macarrão na travessa. Cerveja barata na lata. As crianças correndo tudo. “Vem comer, menino.”

E eis que, no momento de ser servir, o crime acontece. Sorrateiramente, alguém lembra que você não come carne. “Fulano não tá comendo carne agora, vó”

Alguém desconfia, acusa fake news. Todos os tios e tias da mesa se encarregam da checagem.

“Sim, eu virei vegetariano”.

Está em curso a importunação carnívora.

Para você, jovem vegetariano que ainda não decorou todos os desdobramentos dessa discussão, seja em casa, no trabalho ou no jantar com os amigos, conto cinco frases que aparecerão -100% de certeza–  e como se esquivar com classe, estragando qualquer evento social com destreza única:

 

1 “Mas come o que então?”

Vamos lá, para quem fugiu da escola: temos o reino animal e o vegetal (e outros que não importam aqui). Basicamente comemos quatro espécies de animais: peixes, porcos, bois, frangos e cabras. Entre variações de raças e famílias, são basicamente estes animais que compõem a alimentação humana num grande centro urbano brasileiro.

Em contrapartida, existem cerca de 300 mil vegetais comestíveis no mundo, dos quais só consumimos 200. Pronto.

 

2 “Ah mas e a soja que você come, que desmata e usa agrotóxico?”

Respire fundo e pausadamente e proponha uma reflexão: “mas e a soja que VOCÊ come?”

Segundo a Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja ), cerca 80% da soja nacional vira farelo para alimentar animais, os outros 20% viram óleo -a proteína de soja é um subproduto do que sobra da soja após a extração e nem entra na estatística, pois o volume de produção é desprezível no mercado.

Comer carne é que traz problemas com a soja, não o tofu.

 

3 “E as proteínas, tira da onde?”

Explique para sua tia que a carne não é a única fonte de proteína no mundo. Oleaginosas (sementes que crescem em vagens) como feijões, a amaldiçoada soja e ervilhas são riquíssimas em proteína. Castanhas também são uma boa opção e ainda têm alguns minerais bastante importantes, como manganês, selênio e cálcio.

A chave de uma alimentação saudável é a diversidade. Pratos coloridos, com vegetais de vários tipos, vale mais do que qualquer multivitamínico de farmácia.

 

4 “E se a galinha fosse criada solta, bem tratada, você comeria?”

Vou contar uma historinha, uma parábola.

O seu sobrinho imaginário, Henriquinho, é uma criança saudável e bem nutrida. Henriquinho tem muitos amigos, mora numa casa com um quintal enorme, faz natação e judô. Kumon às quintas.

Seu vizinho, Almeida, é um sujeito sensacional. Separa o lixo, anda de bicicleta, só usa roupas de algodão puro e decorou a casa só com móveis de pallets. Grande sujeito, o Almeida, que tem um açougue.

Um dia Almeida chega na sua casa, sempre muito gentil e diz: “Vamos matar o Henriquinho e vender seus pedaços lá na firma.”

Você se assusta, mas ele garante: O pequeno Henrique viveu feliz e vai morrer sem dor.

À noite, antes de deitar, Henriquinho toma um leite morno com calmantes e desmaia. Almeida aplica uma anestesia geral, seguida de um medicamento que provoca parada cardíaca.

Constatada a morte, penduram Henriquinho pelos pés e lhe cortam a garganta, até sair todo o sangue. “Melhora a maciez da carne”, explica o Almeida (grande sujeito!).

Sua mulher fica furiosa, pois suja todo o piso de pinus, mas Henriquinho viveu feliz e morreu sem dor.

Importa? Faz sentido? É menos absurdo? Não.

O bem-estar animal é o maior golpe publicitário da indústria da carne. Criar animais livres e felizes para depois arrancar-lhes a vida não muda, em absoluto, o fato de que isso é um assassinato.

 

5 “Ah, mas não é gente, é bicho”

Adoro analogias, vamos a mais uma. Em uma região da Terra, existe um mineral capaz de curar terríveis doenças e ser utilizado como combustível para ir a Marte. Mas, vivendo acima deste precioso minério, há um grupo de animais selvagens.

Esses animais não tem nossa capacidade de compreensão do mundo, não vivem em famílias como nós, não usam as tecnologias que nós usamos, não se comunicam como nós. Você mataria esses animais para poder extrair o minério?

Sim? Parabéns, você acaba de exterminar uma tribo indígena, mulheres e crianças, só porque eles são diferentes de você. Cara, você é uma pessoa horrível.

Dizer que um animal não tem direito à vida e à liberdade e criar uma prática sistemática de escravidão e genocídio só porque eles são de outra espécie é um tipo de preconceito, indefensável pela lógica e por argumentos éticos, chama-se Especismo.

Uma galinha não se comunica como nós, não vive socialmente como nós, não tem nossa capacidade cognitiva. O que faz dela um animal alijado do mais básico direito à existência?

Esse é o momento do silêncio à mesa. Parabéns, você estragou o almoço de domingo.

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Tofu, injustiçado e maravilhoso; aprenda a usá-lo em receitas https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/tofu-injusticado-e-maravilhoso-aprenda-a-usa-lo-em-receitas/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/tofu-injusticado-e-maravilhoso-aprenda-a-usa-lo-em-receitas/#respond Wed, 05 Sep 2018 16:44:15 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/tofu-150x150.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1800 Das delícias da gastronomia vegetariana a mais injustiçada e discriminada talvez seja o tofu. Esse pedacinho de céu apelidado de “queijo de soja” vem do Japão, onde é uma iguaria tradicional e respeitada.

As pessoas costumam torcer o nariz para o tofu por ele “não ter gosto de nada”. Produzido da reação do leite de soja com o sal amargo (sulfato de magnésio), ele tem um sabor bem suave e uma textura parecida com o queijo branco, mas isso varia e esse é o grande segredo do tofu: a variedade. É preciso saber qual usar na sua receita.

Existem cinco tipos principais de tofu: soft, firme, seco, frito e o Okinawa. A indicação vem no rótulo.

O soft é bastante comum e geralmente vem em embalagens de plástico duro, porque são muito sensíveis. Ideal para fazer um patê, um sour cream vegano ou doces. Péssimo para fritar, tem muita água, vai transformar tudo em uma sopa.

O firme é vendido em peças quadradas de até meio quilo. São ótimos para refogados. Amassado com um garfo, rende uma deliciosa “tofulete” (sim, uma omelete de tofu), basta acrescentar um pouco de curry ou mostarda e refogar com cebola e tomate. Também vai bem frito em fatias e em recheio de salgados.

O seco é um tofu que teve toda sua água drenada na prensagem e é bem comum que seja defumado. É mais duro, amarronzado, com uma textura que lembra um presunto (desculpem essa analogia, a outra alternativa era “borracha escolar”). Vai muito bem na grelha, naquele churras de domingo. Também fica bom marinado, é só colocá-lo para dormir uma noite em um pote com vinagrete na geladeira.

Há quem use esse tipo de tofu em pizzas e lanches, fatiados, fica bom, mas “cru” é bem sem graça. Tempere-o antes, marinando, fritando, ou só passando pelo azeite e shoyu com temperinhos.

O frito é bem conhecido dos restaurantes japoneses, onde aparece recheados de arroz e atende pelo nome de Abura-age . Antes de rechear com arroz ou usá-lo em ensopados, é preciso aferventá-lo numa água temperada.

O Okinawa começou a aparecer mais nos supermercados brasileiros, mas é raro. Ele é tradicional da ilha de mesmo nome, no sul do Japão. É um tofu firme, que passa por uma preparação diferente, na qual se retira mais água e acrescenta-se sal. Ele tem um sabor mais forte e mais proteína. É meu preferido, uma pena que seja difícil de achá-lo. Os usos são os mesmos do tofu firme.

Em São Paulo, encontrar tofu é tarefa fácil, basta ir ao bairro da Liberdade ou na Luz, onde as comunidades japonesa e chinesa mantêm lojas de comidas. No interior, procure a geladeira com bandejas de sushis e sashimis, ele deve estar por lá.

Dê uma chance ao tofu, você não vai se arrepender.

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Dez restaurantes vegetarianos que você precisa conhecer em São Paulo https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/dez-restaurantes-vegetarianos-que-voce-precisa-ir-em-sao-paulo/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/22/dez-restaurantes-vegetarianos-que-voce-precisa-ir-em-sao-paulo/#respond Wed, 22 Aug 2018 13:00:32 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/d131c733c6aa51391c79c59556ba03de04ab19a1ff252939bc912bc32899d05c_59cd7cfc95796-1-150x150.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1786 Seja de passagem por São Paulo, seja você paulistano da gema, não deixe de conferir estes dez restaurantes imperdíveis.

1. Laut
No comando de um dos vegetarianos mais ousados da cidade, a chef  Katrin Warkentin mantém um menu variável de pratos crus que surpreendem. Moqueca de abacate e sopa de curry, banana e leite de coco estão entre as receitas. Queijos de castanhas, como o chancliche de castanha de caju e macadâmias, também vale a pena.

R. Augusta, 1.524, lj. 48, Consolação. Tel.: 3171-2529

 

2. Banana Verde
A chef Priscila Herrera oferece uma cozinha refinada na Vila Madalena. No menu, pratos como o bobó de shimeji, servido em uma minimoranga recheada com cogumelos e banana-da-terra, que chega acompanhado de farofa de castanhas, arroz bolinha com brócolis, purê de cará com queijo meia cura e azeite de açafrão da terra. Há várias opções veganas  e uma boa carta de vinhos.

R. Harmonia, 278, Sumarezinho. Tel.: 11 3814-4828.

 

3. Lótus
Restaurante tradicional taiwanês, funciona no esquema buffet por quilo. Tem uma grande variedade de saladas e pratos típicos adaptados, como cogumelo agridoce, “peixe” de tofu, nata de soja ao molho e rolinhos chineses fritos. Com um ambiente bem tradicional e salão amplo, é um bom lugar para reunir a galera.

R. Brig. Tobias, 420, Luz. Tel.: 11 3229-5696

 

4. Sushimar Vegano
Nos Jardins, o restaurante japonês oferece receitas vegetarianas criativas de apresentação impecável. Com serviço à la carte e rodízio, tem pratos de sabores sazonais com receitas como o sushi de cenoura e grãos de soja verde, o de shitake e o de arroz e romã.

Alameda Campinas, 1287, Jardim Paulista. Tel.: 11 3889-0497

 

5. Broto de Primavera
Apesar de estar no bairro japonês da Liberdade, a estrela do menu vegano é um prato espanhol: a paella. Com mais de 30 ingredientes, entre vegetais orgânicos e quatro tipos de cogumelos, a refeição é servida no primeiro e no terceiro sábado de cada mês. Vale também provar a feijoada do lugar.

R. São Joaquim, 295, Liberdade. Tel. 11 3203-1340

 

6. Quincho

Serve um bom PF no almoço, mas brilha mesmo é à noite, quando serve pratos para beliscar e petiscos vegetarianos e veganos e uma excelente carta de drinques. Não deixe de provar a porção de quiabo. Ótimo lugar para levar o crush.

R. Mourato Coelho, 1.140, Vila Madalena

 

7. Salad Days
Na Vila Mariana, a hamburgueria vegana funciona num espaço pequeno, mas com um cardápio incrível. Prove o burguer defumado com omelete de tofu e guarde um espaço para o milk shake.

Rua Machado de Assis, 282, Vila Mariana

 

8. Prime Dog
Não é exclusivamente vegetariano, mas o cardápio vegano enorme e o preparo no cuidado –usam chapas e utensílios separados dos pratos com carne– fizeram do Prime Dog passagem obrigatória dos veggies no fim de balada. Fica aberto até às 4h. Vale provar o Hambúrguer do Chef e o dogão da casa.

Rua Vergueiro, 1960, Vila Mariana. Tel.:11 5539-0179

 

9. Animal Chef
Novidade na Augusta, a hamburgueria tem um menu rotativo, com receitas criativas que saem um pouco da mesmice que esse tipo de restaurante oferece, criando com vegetais como beterraba e lentilha.

R. Augusta, 1.036, Consolação. Tel.: 11 97498-6901

 

10. Guna Vegan

Depois de comer, nada melhor do que um docinho. Pequenino, o Guna oferece uma boa variedade de sobremesas veganas, tudo muito saboroso, criativo e bem feito, passando longe do leite condensado de soja e até flertando com receitas cruas. Faz falta um lugar para sentar e comer, é verdade, mas definitivamente vale a pena passar por lá em um passeio na Augusta.

Rua Augusta, 1972, Jardins. Tel.:11 98302-0728

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Queijos veganos ganham complexidade e sabor com fermentação natural https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/14/queijos-veganos-ganham-complexidade-e-sabor-com-fermentacao-natural/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/14/queijos-veganos-ganham-complexidade-e-sabor-com-fermentacao-natural/#respond Tue, 14 Aug 2018 14:26:28 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/queijotabua-150x150.jpeg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1778 O mercado de “queijos veganos” está em ascensão faz tempo, com a crescente demanda por substitutos vegetais nos supermercados, mas os vegetarianos são apresentados agora a uma complexidade de sabor e textura dignos dos melhores queijos serranos curados: os queijos de castanha fermentados.

Os queijos à base de mandioca ou batata deram as caras no mercado brasileiro ainda em 2010, simulando textura e sabor dos queijos amarelos. A aceitação do público foi imediata, em especial no “junkie food vegano”. Pizzas, salgados e lanches, enfim, tinham um queijo para chamar de seu.

Surfando na onda dos probióticos e dos fermentados selvagens, os queijos fermentados de castanha estão ganhando corações. “Os queijos veganos industrializados levam alguns ingredientes para dar textura e cor, além de tempo de prateleira. Eu trabalho só com ingredientes naturais”, conta a chef Katrin Warkentin.

Katrin estudou no Plant Lab, uma das mais conhecidas escolas de alta gastronomia natural da Califórnia, uma espécie de Cordon Bleu vegetariana.

Voltou de lá em 2016 e abriu o Laut, um pequeno restaurante crudívoro –nada é cozido ou assado acima dos 40°C– instalado em uma galeria na rua Augusta, que se tornou um dos melhores restaurantes vegetarianos da cidade, na opinião deste blogueiro.

No Laut, os queijos levam castanha de caju e macadâmia e são fermentados com duas cepas de bactérias comercias, em busca de uma padronização no processo. “A castanha de caju tem um sabor mais neutro e boa textura, a macadâmia é mais arenosa e garante uma boa estrutura”, conta Katrin.

Rejuvelac

Fora das cozinhas de restaurantes, o processo para fermentar queijos de castanha envolve o rejuvelac, um probiótico selvagem de grãos ricos em amido, como trigo ou cevada, germinados.

O processo consiste em germinar os grãos e deixá-los fermentar de molho, em temperatura ambiente por dois dias.

Esse suco, rico em bactérias e enzimas, é depois acrescentado ao purê de castanhas e leva até duas semanas para transformá-lo em “queijo”.

Dá trabalho, mas eu juro que vale a pena.

 

 

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Nova opção veg no Hirá https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/10/nova-opcao-veg-no-hira/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/10/nova-opcao-veg-no-hira/#respond Fri, 10 Aug 2018 11:00:23 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/e0621eb01f5e491f2f51fc051043d58f77e26ab021d53483bedaaff7f3df0229_5b6cd6b23d651-150x150.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1773 O Hirá, na Vila Madalena, lançou uma nova opção para os veganos. O Jajamen (R$ 46) leva o futome, um macarrão grosso, servido frio com vegetais como pepino, tomate, edamame, cebola roxa, alho poró tostado e amendoim, tudo ao molho de soja picante.

O prato se soma ao Veggie Ramen (R$ 41), outra boa opção para as noites frias de inverno. Veja outras opções de lámens vegetarianos aqui

Hirá R. Fradique Coutinho, 1.240, Pinheiros, região oeste, tel. 3031-3025

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Qual a cidade mais vegetariana do mundo? https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/07/qual-a-cidade-mais-vegetariana-do-mundo/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/08/07/qual-a-cidade-mais-vegetariana-do-mundo/#respond Tue, 07 Aug 2018 17:11:46 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/fed-150x150.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1769 Segundo o aplicativo Happy Cow, um dos guias de restaurantes mais populares do mundo veg, Londres, na Inglaterra, é o lugar com mais opções para os “herbívoros” no mundo. São quase 300 restaurantes locais cadastrados na plataforma.

A avaliação do app leva em conta não o número total de restaurantes, mas a densidade num raio de oito quilômetros nos pólos gastronômicos das cidades e a impressão dos usuários.

Em segundo na lista vem Berlim, na Alemanha, seguida de Nova York e Portland. Tel Aviv é a representante oriental do ranking.

São Paulo ficou apenas como menção honrosa no ranking, em 15º lugar. Segundo o app, existem 133 restaurantes vegetarianos ou vegans na capital paulista.  

Top 10 cidades mais amigáveis para vegetarianos

  1. Londres, Inglaterra
  2. Berlim, Alemanha
  3. Nova York, EUA
  4. Portland, EUA
  5. Tel Aviv, Israel
  6. Los Angeles, EUA
  7. Varsóvia, Polônia
  8. Toronto, Canadá
  9. Praga, República Tcheca
  10. Paris, França

Para quem ainda não conhece o Happy Cow, ele é uma mão na roda na hora de viajar para o exterior. Em versão para iOS ou Android

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Livro ensina a montar marmitas veganas fáceis https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/07/19/livro-ensina-a-montar-marmita-veganas-faceis/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/07/19/livro-ensina-a-montar-marmita-veganas-faceis/#respond Fri, 20 Jul 2018 01:10:48 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/9788568684962-150x150.jpg https://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1763 Se tornar vegano nem sempre é fácil. Acrescentar a nova dieta à rotina nem sempre é simples como mudar de restaurante na hora almoço. A falta de opção ainda é um problema bem comum, em especial longe das grandes cidades brasileiras.

A jornalista austríaca Daniela Lais e o chef alemão Jérême Eckmeier resolveram simplificar esse processo no livro “Marmita Vegana” (Publifolha), que traz desde um guia de sobrevivência para os veganos que se aventuram por restaurantes étnicos, até receitas de lanches e refeições para levar para o trabalho.

O livro traz boas dicas de comidinhas que podem ser preparadas e guardadas para um lanche, como barrinhas de cereal, além de molhos de salada e ingredientes que ajudam na hora de montar a marmita, sem ter que começar do zero a cada dia.

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Restaurante vegano tem bufê livre por R$1 nesta segunda https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/07/14/restaurante-vegano-tem-buffet-livre-por-r1-nesta-segunda/ https://veg.blogfolha.uol.com.br/2018/07/14/restaurante-vegano-tem-buffet-livre-por-r1-nesta-segunda/#respond Sat, 14 Jul 2018 22:11:38 +0000 https://veg.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/35226919_477115232718951_9114249983153930240_n-150x150.png http://veg.blogfolha.uol.com.br/?p=1757 O restaurante Pop Vegan, em São Paulo, vai comemorar um ano oferecendo bufê livre por R$ 1. A promoção começa às 11h30 e vai até às 16h30, ou até durar o estoque.

O Pop é fruto de três empreendedores que estiveram à frente do sucesso da rede Barão Natural. Em 2017, eles se desligaram da franquia para abrir um negócio próprio, nas bordas da rua Augusta, no centro.

O restaurante surgiu com a ideia de popularizar a comida vegana. O menu é simples, cozinha do dia-a-dia, com preços populares. Funciona em esquema de buffet livre (R$15 durante a semana) e mantém um cardápio de pizzas nas noites de terça a domingo.

A rede Barão Natural chegou a ter oito unidades na capital, uma das maiores redes de restaurantes veganos do país. Mas, em junho, fechou as portas de pelo menos seis delas.

Em anúncio nas redes sociais, os proprietários anunciaram a venda e dissolução da marca, que continua a ser usada apenas nas unidades de Pinheiros e Tatuapé. A última continuará servindo pizzas e esfihas.

Pop Vegan Food – Rua Fernando de Albuquerque, 144. Tel.: (11) 2157-4358

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