Joe Arpaio, xerife responsável pela administração carcerária no condado de Maricopa, Arizona (EUA), implementou a primeira refeição sem carne do sistema prisional americano nesta quarta-feira (15), e, para dar início ao projeto –que tem, segundo ele, motes nutricionais–, chamou a atriz e ativista vegana Pamela Anderson.

“Tenho orgulho do nosso sistema carcerário”, disse Arpaio à comunicação da organização que luta pelos direitos dos animais Peta. “Nossas refeições vegetarianas são ao mesmo tempo nutritivas e balanceadas e têm custo menor que qualquer outra em cadeias de qualquer lugar.”

“Acho que as pessoas podem ser reabilitadas de dentro para fora”, disse Anderson quando do evento.

Eliminar a carne do cardápio dos presidiários representará economia de US$ 200 mil (cerca de R$ 604 mil) anuais, diz o gabinete do xerife. “Não sei como não copiariam o que logramos aqui, porque isso funciona em todo nível: financeiramente, para o contribuinte; e no de saúde, para os presos.”

É uma notícia bizarra peculiar pelo discurso da autoridade , que não é vegetariano –apesar de dizer que dará início à dieta sem carne–, e que também cortou sal, açúcar, alguns condimentos e café da refeição dos presídios que supervisiona, por “questões de saúde” e para conter gastos. E pelo fato de Pamela Anderson estar servindo comida na cadeia.

Ainda assim, de fato é um exemplo a ser seguido, e está em sintonia com universidades, caso da de Oxford (Inglaterra), que eliminam gradualmente de seus cardápios os itens de origem animal, tanto por questões de saúde quanto pelas éticas e econômicas.

Atualização: erroneamente, o primeiro parágrafo desta notícia dizia que Pamela Anderson fora atriz pornô. Na verdade, somente houve um vazamento de uma gravação dela em lua-de-mel com seu ex-marido Tommy Lee. Peço perdão pela confusão.