Superbom lança cream cheese vegano e novos sabores do seu queijo vegetal
A empresa paulistana Superbom lançou nesta semana o que diz ser o primeiro cream cheese vegano brasileiro (apesar de contrapartidas “caseiras” e de marcas gringas, como a Tofutti, serem encontradas esporadicamente em feiras e mercadinhos), nos sabores tradicional, azeitona preta, alho e salsa e tomate seco. A companhia do Capão Redondo (zona sul) introduziu também três novas versões do seu queijo sem ingredientes de origem animal: cheddar, parmesão e light.
“A repercussão foi maravilhosa”, diz ao Veg Cristina Ferreira, gerente industrial da Superbom, sobre o Vegan Cheese, lançado há um ano pela marca. Segundo ela, não só veganos se sentiram agraciados pela novidade, mas também os intolerantes ou alérgicos à lactose e também onívoros. “Surpreendemo-nos com o número de pessoas sem nenhum tipo de intolerância alimentar que nos procuraram para felicitar sobre a inovação e pela iniciativa de buscar opções saudáveis.”
Os preços para os novos produtos não foram divulgados pela companhia. “Devem ficar muito próximos aos outros sabores [do queijo]. Sobre a linha nova do cream cheese, com certeza teremos um acessível para nossos consumidores.”
Infelizmente, os custos para o consumidor não devem cair caso a produção seja ampliada, segundo Ferreira. “Difícil falar em queda, pois muitos ingredientes são importados e dependemos do cambio”, afirma, adicionando que, apesar disso, a empresa está se esforçando para fazer caírem os preços, que são criticados pela falta de acessibilidade por alguns consumidores.
Os lançamentos foram realizados durante uma feira de produtos alimentícios, a Apas, em São Paulo. Segundo a empresa, o momento é oportuno, porque a demanda por industrializados considerados saudáveis tem aumentado rapidamente.
“Existem mercados mais consolidados na Europa, mas não vejo uma grande diferença”, diz a engenheira. “Fatores como a preocupação com saúde, qualidade de vida e meio ambiente estão em alta, o que incide em maior conscientização.”
Segundo ela, internet e, mais especificamente, redes sociais, ajudam nesse processo. “As pessoas se agrupam em comunidades e oferecem informações e dicas sobre vegetarianismo e saúde. Acho isso fantástico.”